Cheguei ao hospital indicado, por volta de 13 horas. Após a triagem, fui atendido pelo cirurgião de plantão e encaminhado para um exame de endoscopia digestiva e outro de ressonância magnética. O exame de endoscopia apontou que meu estômago estava cheio de líquido (aquele que saía em abundância quando eu provocava vômito) que foi prontamente drenado.
O exame acusou ainda que a retenção de líquido era proveniente não de obstrução do anel (como até então parecia o mais provável), mas de obstrução intestinal, situação que teria que ser resolvida através de procedimento cirúrgico. Após voltar da sedação, como já mencionado, fiquei sabendo que havia até então muito líquido retido em meu estômago, o qual foi drenado para alívio meu. Meu cirurgião foi informado do resultado dos exames e ficou de aparecer no dia seguinte. Como o quadro era de obstrução intestinal, a internação foi indicada e passei a aguardar a vacância de um leito que surgiu por volta de 01 hora da manhã do sábado... (não me perguntem como um leito fica vago à 1 hora da manhã – só consigo pensar no óbito do paciente anterior), mas o fato é que surgiu a vaga; se assim não ocorresse, estaria condenado a vagar eternamente pela sala de observação.
Alojado no quarto, aguardamos ansiosamente os acontecimentos do dia seguinte. Meu cirurgião surgiu já no sábado à tarde. Aparentemente a obstrução se resolveu com o exame de endoscopia e pude ter alta na terça-feira pela manhã. Como resultado, emagreci 5 quilos nesse período. Uma experiência muito importante no meu pós-operatório e uma prévia do que eventualmente pode voltar a acontecer.
