segunda-feira, 28 de março de 2011

domingo, 27 de março de 2011

Uma foto atualizada (março de 2011).

Com um colega de profissão e vereador: Dr. Jorge.
Compare com as fotos mais antigas...

PARECE QUE OS DOIS DÍGITOS ESTÃO CHEGANDO...

     Logo, logo, devo atingir apenas 2 dígitos na balança (mais de 70 kg já se foram). Assim que alcançar esse feito, aviso vocês. Abraços.

COMO EMAGRECER 5 KG EM 5 DIAS - NÃO TENTE FAZER ISSO EM CASA (1)

     Bem, finalmente consegui um tempinho e vou falar de como perdi 5 quilinhos em 5 dias, e não foi nada tão simples assim.... Tudo começou na quarta-feira de cinzas, após a missa das 19 horas. Acho que o padre falou tanto sobre jejum durante a quaresma que meu subconsciente gravou a coisa. (Pode ter ocorrido também porque eu, apressado e estando a igreja muito cheia, resolvi sair logo após a eucaristia; com padre não se brinca...).


     Bom, o fato é que após o jantar bateu aquela “angústia” em meu estômago (carinhosamente apelidado de tanquinho, como já mencionado alhures). Era como se uma jamanta houvesse estacionado lá dentro e não saísse de forma alguma. Para os gastropastizados, a sensação infelizmente é recorrente, mas nada que o passar de algumas horas ou uma boa colocada para fora (como o auxílio do Juca) não resolvam. O problema é que desta vez não resolveu e a partir de então fiquei literalmente encalhado. Encalhado é uma forma de dizer pois, na verdade, saía, só que por cima...

     Após uma noite digamos, difícil, o amanhecer me recebeu de olhos abertos, mas nada que me impedisse de ir ao trabalho. O problema é que as cólicas que perduraram toda a noite se intensificaram pela manhã. Não havendo jeito mesmo, voltei para casa e busquei auxílio imediato no buscopam composto, o que resolveu parcialmente o problema das cólicas, mas a jamanta aparentemente continuava estacionada por lá.

     No decorrer do dia, prostrado na cama, só levantava para soltar uns gases horríveis, com sabor de ovo choco (e nem na Páscoa ainda estávamos, imaginem o incômodo), o que aparentemente confirmava um diagnóstico (autodiagnóstico, óbvio) de intoxicação alimentar. Entretanto, o quadro em vez de melhorar, somente piorava e eu já me sentia debilitado pelo fato de passar o dia todo sem comer ou mesmo beber água.

     Não mais suportando a agonia, após investida no Posto de Saúde do bairro, sem resultados apear da solicitude dos servidores, busquei apoio em um hospital local. Prontamente atendido, realizado um exame básico de sangue, e mesmo após minha amantíssima consorte avisar ao médico minha situação de gastroplastizado, foi diagnosticada uma virose (esse é o nome que dão quando não sabem o que realmente a gente tem... isso eu aprendi há anos) e , como eu já havia tomado buscopam, o profissional que me atendeu achou por bem não prescrever medicamento algum e prontamente me encaminhou para.... minha própria casa.

     Em casa, o sofrimento foi acrescido de requintes de crueldade, pois passei a noite inteira acordado, acompanhado de flatulência oral sabor ovo, permeada esta por forçar vômito de hora em hora, para ver se aliviava a dor no estômago. Enfim, mais uma noite insone, sabor ovo e terrível.

     Pela manhã, como o quadro não melhorava, aí não teve jeito mesmo: liguei para a única pessoa que poderia me socorrer considerando a gravidade que o quadro clínico demonstrava: meu cirurgião, aquele responsável pela cirurgia bariátrica. Realmente ele já havia me dito que somente ele estaria apto a atender certos procedimentos. Graças a Deus ele atendeu o celular e rapidamente me orientou para procurar um hospital em BH urgente e que ao chegar lá, após os procedimentos iniciais, entrasse em contato com ele, o que foi prontamente atendido após uma hora de direção em uma estrada repleta de curvas e abismos (continua).